LGBTQIA+
"Amor não é doença, é cura
Não é só close, é luta
Então vê se me escuta
Aceita, atura ou surta!"
Quebrada Queer
a sigla acolhe identidades de gênero dentro do amplo espectro de diversidade.
LGBTQQICAPF2K+
LGBT
LGBTttis
LGbtqia
AFINAL QUAL É A SIGLA CORRETA?
calma, iremos ti explicar!
Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais.
É a sigla mais utilizada por órgãos brasileiros, como entidades governamentais e movimentos sociais.
LGBT
lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros, intersexuais e simpatizantes.
LGBTttis
Apesar de ser uma sigla mais abrangente, ela não é comumente utilizada no Brasil. Em inglês costuma se utilizar também LGBT*, com o asterisco funcionando como um sinal que indica que o T tem significado múltiplo.
LGbtqia
LGBTQ, LGBTI, LGBTQI – Incluindo Queer e Intersex
Internacionalmente, a sigla mais utilizada é LGBTI, que engloba as pessoas intersex. Órgãos como a ONU e a Anistia Internacional elegeram esta denominação com um padrão para falar desta parcela da população. Em termos de movimentos sociais, uma denominação que vem ganhando força é LGBTQ ou LGBTQI – incluindo além da orientação sexual e da diversidade de gênero a perspectiva teórica e política dos Estudos Queer.
LGBTQQICAPF2K+
Alguns ativistas do Reino Unido começaram há alguns meses um movimento para que a letra “K” fosse adicionada na sigla LGBTQ+, largamente adotada na região. Ela representa o termo inglês “Kink”, que designa uma pessoa que se excita sexualmente com formas, objetos ou artefatos incomuns (?).
As outras letras da sigla, porém, talvez ainda causem confusão na mente de quem não acompanha de perto as discussões em torno dos movimentos de representatividade.
Confira agora o que cada uma significa – de acordo com a publicação.
L – Lésbicas
G – Gays
B – Bisexuais
T – Pessas Trans
Q – Queer
Q – Questionando-se
I – Interssexuais
A – Asexuados
A – Sem Gênero
A – Simpatizantes
C – Curiosos
P – Panssexuais
P – Polissexuais
F – Amigos e Familiares
2 – “Dois-espíritos”
K – Kink
entenda um pouco o que é Orientação sexual e identidade de gênero.
Todo esse assunto vai muito além! mais entenda um pouco com a nossa maravilhosa @lorelayFox
O que é homossexualidade ?
A homossexualidade ou homoafetividade determina a relação sexual e afetiva entre pessoas do mesmo sexo.
História da Homossexualidade
A relação afetiva ou sexual entre pessoas do mesmo sexo não é grande novidade para os animais, sejam racionais (humanos) ou irracionais.
Desde a antiguidade essas relações eram vistas como normais e, ademais, entre os animais sempre foi muito comum esse tipo de envolvimento. Alguns estudiosos afirmam ser um tipo de comportamento instintivo a fim de controlar a população .
Na antiguidade, o termo “homossexualidade” não existia. Isso porque esse tipo de relação era natural e não necessitava de nomeação para os envolvimentos afetivos e sexuais distintos.
Com o passar tempo, o cristianismo e outras religiões influenciaram diretamente na atitude e na maneira de pensar das pessoas a respeito da homossexualidade.
Nesse viés, ele é considerado um pecado, algo não natural, o qual influencia diretamente na estrutura e construção familiar, posto que essa união impede a procriação.
Na atualidade o debate sobre casamentos homossexuais e construção de famílias, como a adoção de crianças por casais homo afetivos, tem sido pauta de muitas discussões.
Um dos relatos escritos mais antigos é apresentado na Bíblia, a cidade de Sodoma, cenário de forte promiscuidade donde a homossexualidade era a palavra de ordem.
Na Grécia, a pederastia, relação entre um homem mais velho e um menino mais novo, fazia parte da regulamentação das leis. Essa relação simbolizava a iniciação sexual do jovem através da transmissão de conhecimentos.
Em menor escala, a pederastia acontecia entre as mulheres, porém era mais comum entre pessoas do sexo masculino.
Homofobia
A homofobia designa a aversão ou o medo (consciente ou não) à homossexuais. Em muitos casos, a homofobia gera conflitos e violências (verbal e física).
Homofobia no Brasil ainda é um problema presente e constante, havendo estatísticas compiladas pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) que sugerem que o Brasil é o país com a maior quantidade de registros de crimes homofóbicos do mundo, seguido pelo México e pelos Estados Unidos.
O BRASIL LIDERA nO NUMERO DE ASSASSINATOS CONTRA TRANS MAIS TAMBÉM LIDERA O CONSUMO DE PORNOGRAFIA TRANS NO MUNDO TODO!
De acordo com a revista Hibrida o Brasil seguiu pelo 10º ano consecutivo como o país que mais assassinou travestis e transexuais no mundo todo em 2019, de acordo com os dados do Dossiê dos Assassinatos e da Violência contra pessoas Trans.
No mesmo artigo a Revista Hibrada fala que anualmente, os maiores sites pornôs do mundo publicam um relatório com as categorias mais acessadas pelos seus usuários, detalhando palavras-chave, celebridades, fetiches e tendências mais buscadas em cada país do top 20. O Brasil, que nunca fica de fora dessa lista, demonstrou mais uma vez em 2019 o paradoxo de viver entre o desejo e o ódio em relação às travestis e transexuais.
O primeiro ano em que o RedTube colocou o Brasil como o país que mais consome pornografia com pessoas trans foi em 2016. Desde então, estivemos sempre presentes na lista e permanecemos na liderança de outros sites internacionais como o maior público para esses vídeos.
Buscas por termos como shemale, transgender, brazilian shemale e ladyboy aparecem na liderança dessas plataformas em todos os países. Já no Brasil, alguns videos chegam a mais de 920 mil visualizações no RedTube, 14.5 milhões no PornHub e outros quase 45 milhões no XVideos., com buscas pelos termos travesti, travesti brasileira e suas variações.
Ao mesmo tempo, o ódio contra travestis e mulheres transexuais é não só incentivado, mas passado de geração para geração. Como consequência, o Brasil se torna este universo paradoxal como o país que mais consome pornografia e mais assassina trans no mundo, quase como uma tentativa de apagar o rastro de seus desejos perversos, abjetos e “antinaturais”.
É cada vez mais urgente resgatarmos a discussão sobre diversidade sexual e de gênero nas escolas e nos demais espaços sociais, nos movimentos feminista, negro e LGBTI+, para que as relações afetivas e sexuais entre pessoas cis e trans não sejam vistas como um ato de “coragem” ou um “erro”. Só com o combate ao pensamento que perpetua a criação de pessoas sexualmente frustradas seremos livres para experienciarmos nossos desejos e relacionamentos, não mais escondidas, mas livres.
Relação homossexual é crime em 70 países, mostra relatório mundial
A contagem inclui apenas nações membros da ONU —são 193, das quais 35% criminalizam a homossexualidade atualmente.
Dos 70 da lista, 68 têm leis explícitas contra a prática e outros dois, Iraque e Egito, fazem uso indireto de outras leis para perseguir e condenar pessoas por esses atos. Em muitos casos (44 países), a proibição vale para os dois gêneros. Nos demais, só para homens.
A maioria está na África: são 33 nesse continente, além de 22 na Ásia, 9 nas Américas e 6 na Oceania . Nenhum deles fica na Europa. Um levantamento do Acnur (agência da ONU para refugiados) de novembro do ano passado mostrou que 89% dos estrangeiros que solicitam refúgio no Brasil por perseguição em virtude de sua orientação sexual são africanos.
Mundialmente, a pena para relações entre pessoas do mesmo sexo varia de multas e prisão (inclusive perpétua) até morte —caso de Irã, Arábia Saudita, Iêmen e Sudão a nível nacional e de Somália e Nigéria em algumas províncias.
Na última edição do relatório, de 2017, eram 72 os países da lista. Desde então, a prática foi descriminalizada na Índia e em Trinidad e Tobago, em 2018, e, mais recentemente, em 2019, em Angola.
Segundo Lucas Ramón Mendos, autor do relatório, o caso mais emblemático foi o da Índia —onde a Suprema Corte determinou, em setembro de 2018, que uma lei da época do Império Britânico que previa dez anos de prisão para atos sexuais “contra a ordem da natureza” era inconstitucional. “É a maior democracia do mundo, a mais populosa. Com essa mudança, reduziu-se muito a quantidade de pessoas que vivem em países que criminalizam relações homossexuais”, afirma.
De acordo com os cálculos da ILGA, em 1969, 74% da população viviam em países onde ser homossexual era crime. Agora, 50 anos depois, a porcentagem é de 23%. Antes da mudança na lei indiana, era de 41%.
Por outro lado, houve um retrocesso relevante de 2017 para cá: após dez anos sem que nenhum país novo entrasse para a lista da criminalização, o Chade, na África, aprovou uma lei nesse sentido.
O documento destaca ainda, como pontos negativos, que ao menos 32 países proíbem propaganda que mencione homossexualidade ou relações “não tradicionais” e 41 colocam barreiras para ONGs que trabalham com temas relacionados à orientação sexual, o que coloca muitos defensores dos direitos humanos em perigo.
Países onde é crime ser homossexual:
-
Afeganistão
Antigua e Barbuda
Arábia Saudita
Argélia
Bangladesh
Barbados
Botsuana
Brunei
Burundi
Butão
Camarões
Comores
Chade
Dominica
Egito
Emirados Árabes Unidos
Eritreia
Etiópia
Gâmbia
Gana
Granada
Guiana
Guiné
Iêmen
Ilhas Maurício
Ilhas Salomão
Irã
Iraque
Jamaica
Kiribati
Kuwait
Líbano
Libéria
Líbia
Malásia
Maláui
MaldivasZimbábue
-
Marrocos
Mauritânia
Mianmar
Namíbia
Nigéria
Omã
Papua Nova Guiné
Paquistão
Qatar
Quênia
Samoa
Santa Lúcia
São Cristóvão e Neves
São Vicente e Granadinas
Senegal
Serra Leoa
Singapura
Síria
Somália
Sri Lanka
Suazilândia
Sudão
Sudão do Sul
Tanzânia
Togo
Tonga
Tunísia
Turcomenistão
Tuvalu
Uganda
Uzbequistão
Zâmbia
Zimbábue
Fonte: Folha de S. Paulo
gamers LGBTQ+ diante do mercado de e-Sports
“Videogame é coisa de menino”. É com esse mandamento que a cultura gamer se desenvolveu desde o princípio como um território quase sempre hostil para as mulheres. E desde que gays, lésbicas, bissexuais, trans e afins passaram a ocupar mais espaço na sociedade, essa imposição gamer logo tratou de se estender aos LGBTQ+.
Diante disso, a fim de tirar essas pessoas do modo hard na cena gamer, foi lançado o mini documentário LGBTQIA+: eSports de Todas as Cores. O projeto foi lançado no dia Internacional do Orgulho LGBT, celebrado em 28/06, e conta as histórias e lutas vividas por representantes GBTQIA+ no cenário gamer profissional.
Participações
Produzido pela Webedia Gaming, o projeto por meio de filmagens de diversas ocasiões da indústria dos esportes eletrônicos, conta com entrevistas e depoimentos de diversas pessoas que se viram ou se veem em meio à luta por uma participação mais igualitária e menos preconceituosa junto ao setor de jogos como um todo.
@henrytado, @guiatlantamatos, @p3polol, @cnaper, @samiraclose e @olgatransborda
@Henrytado
O Youtuber foi um dos primeiros streamers de LOL a assumir sua sexualidade. Atualmente, faz vídeos semanais de games, lifestyle e dublagem. Seu canal oficial possui mais de meio milhão de inscritos.
@guiatlantamatos
Atlanta iniciou carreira em 2017 e é uma das promessas de LOL. Já jogou em equipes como kino, Kabum! e-sports e Havan Liberty.
@P3po
P3p0 é narrador desde 2015. Durante quase dois anos narrou o Campeonato Brasileiro de League of Legends, maior torneio da América Latina.
@cnapeR
Camila Naper já jogou no Santos e-Sports, Tem One RED, semXorah e ProGaming.
@samiraclose
Samira Close é uma das maiores streamres do Brasil. Suas redes sociais somam mais de meio milhão de seguidores.
@Olgatransborda
Olga é uma das únicas representantes transexuais nos e-Sports. Como jogadora profissional de CS: Global Offensive já jogou no Dai Dai, SLK Gaming SiteCs, Remo Brave e BootKamp.
Games e homofobia
O ano de 2019 tem sido palco para muitos episódios de violência contra o movimento LGBTQ+.Tivemos com o apoio dos gigantes da indústria!
Kratos Bissexual
David Jaffe, criador de God of War, usou uma ilustração de Kratos para apoiar o movimento LGBTQ+ durante junho, mês em que se comemora o orgulho do movimento. Contudo, boa parte dos fãs do personagem se incomodaram muito com a postagem.
Sonic e a bandeira Gay
Feita no mês de maio, a postagem tinha por objetivo apoiar o dia Internacional contra Homofobia, Bifobia, Intersexualidade e Transfobia.
Microsoft
No começo de maio, a plataforma XBOX personalizou suas fotos de perfil em rede social com as cores que simbolizam o movimento LGBT, que tem em junho seu mês oficial de orgulho.